terça-feira, 8 de abril de 2014

CAPITÃO AMÉRICA • O SOLDADO INVERNAL

Nunca me achei um marvelmaníaco louco. Sempre li e colecionei por anos os quadrinhos das editoras Marvel e DC, mas tenho um carinho maior pela segunda. É de berço. Seus heróis me acompanham desde o beabá. Foi com eles que aprendi a ler e também o gosto pela cultura das HQs. Mas a Marvel... Ah, essa danada. A Stan Lee todo fã de heróis em quadrinhos deve respeito. E é por causa de tudo que ele imaginou, junto a outros criadores, a responsabilidade pela matéria que li hoje: Marvel supera Harry Potter como franquia de maior bilheteria. A última empreitada da Editora nos cinemas é a aventura Capitão América, The Winter Soldier. O crescendo dos filmes da editora é bem elaborado e metricamente estudado. Após Vingadores, a alegria do início (filmes da origem de Homem de Ferro, Hulk, Thor, do próprio Capitão e do supergrupo) parece não poder ser o norte dos próximos passos. Por isso, Capitão América é mais sério, mais sisudo. Mas também é divertido. A expansão do universo, sempre bem colocada, traz pistas do que virá e deixa o gostinho de quero mais. Não vou repetir a trama aqui porque o trailer tá logo abaixo. É um filme que tem espionagem mas a história é sobre heroísmo com boa dose de aventura. São explosões, fugas, reviravoltas, dramas que reverenciam os quadrinhos na sua forma de contar histórias. Leitor de anos de hqs, vi várias páginas em movimento, mais até do que tinha visto nos filmes anteriores da Marvel. Então, termino por aqui contente com o que vi e torcendo pra DC ter o mesmo resultado de qualidade nos seus próximos filmes, porque no fim quem ganha é o telespectador de filmes de aventura e ficção bem feitos. To be continued...
Hmmm. Vamos lá... Como é que se faz isso mesmo? Ah... Escrever. Meu post anterior já tem 1 ano e meio, então não espere frequência. Mas irei tentar outra vez escrever semanalmente. Muita coisa aconteceu entre 20 de setembro de 2011 e hoje. Então, vamos começar com o que me deu vontade de escrever: o segundo filme do Capitão América. E é isso. Inté.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

FOME DE PELÍCULA

Vinha numa vibe blockbuster horrorosa. De vem em quando caio nessas pq ainda os curto. Mas por sorte o filme japonês A Partida me devolveu a razão. Dessa nova safra de filmes que realmente valem a pena, assisti outro chamado El Perro Bombom. Ambos filmes belos, sem as correrias loucas dos já cansados blocKbusters e suas fórmulas de bilheteria fácil. Ainda gosto do cinema pipoca, mas o cinema de autor ainda é o melhor do mundo. Amanhã posto no blog um pouco mais sobre ambos os filmes.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

MEU DIA CINZA


Caiu de novo na minha playlist um velho e melancólico trabalho do artista Damien Rice.
Mais conhecido por The Blower's Daughter, da qual Ana Carolina e Seu Jorge fizeram versão, o cd "9" é melancólico ao extremo, sofrido e quase (?) depressivo.
Mas não deixa de ser também belo em suas nuances acústicas.
Pro dia de hoje combina como uma luva.
O ar mais úmido e o céu cinza parecem pinçados das melodias do álbum.
Em minha cidade, Uberlândia, passamos meses sem uma gotinha de chuva, diferente da cidade do músico, Londres, onde umidade é algo constante.
Ouvir o cd me leva a diferentes ambientes da memória: dos amores passados, dos términos rasgados, das amizades eternas e da paixão presente.
São lugares hoje imaginados, criados na essência de suas histórias mas pintados com as cores extras da imaginação.
Falar em cores é contraditório mas até num dia cinza há o vermelho da ira ou o amarelo da apatia.
Em mim, hoje, já não há a tristeza pesada que me aconteceu em outras épocas.
E música é sempre fundamental em qualquer processo de aprendizado e cura.
No delicado trabalho de Rice, nem tudo transmite tristeza.
Sua música fala para o homem de hoje, algo que parece lhe fugir: o estado de contemplação.
Há quem ironize a folha caindo da árvore, que não encontre graça no cachorro do vizinho correndo em seu gramado, que ache que um simples sorriso pode sugerir mais do que apenas simpatia, que abraçar alguém pode até doer.
Me lembro, há um tempo, quando um amigo veio me abraçar. Seu abraço era congelado, carente, duro. Alguém já lhe deu a mão em comprimento e você sentiu como se tivesse apertando uma ripa de madeira? Foi assim que senti seu abraço.
Por favor. Parem, saiam do quarto cinza. Ele nada tem a ver com o cinza do belo dia que faz lá fora. Nunca tive preconceito com estilos de vida, apenas com as pessoas cinzas. Por mais que o dia cinza seja belo, uma pessoa que não transmite luz nunca vai desabrochar, nunca entenderá a alegria de acordar numa manhã com céu nublado, com frutas maduras caindo no quintal
e com a promessa de um abraço quente e apertado na hora de deitar.
Damien Rice traduz isso em suas músicas. Talvez querendo exorcizar este sentimento que atemoriza nosso tempo, o de falhar. Pena. Afinal nunca fomos e nunca seremos perfeitos. Mas um aperto de mão pode ser mais do que sua apatia deixa transparecer.
“Eu cubro meus olhos, e tudo que ainda vejo é você.”
Vamos lá. O dia segue. E meu amor só aumenta.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Cigarro, o Tempo e a Dopamina



Relendo alguns posts antigos achei um onde falava da luta para largar o vício do cigarro.
Na época o esforço foi recompensado com a falha e de lá até o começo deste ano foram muitos e muitos maços de Marlboro, the best of all cigarretes. Rsrsrs.
Em fevereiro recomecei esta LUTA. E é uma grande luta mesmo para largar o danado do vício. No hábito havia um grande e inegável prazer. E foram muitas e muitas horas de filmes, quadrinhos, web, risadas, encontros, festas, trabalhos, conquistas e tensões nestes 20 anos de fumante. FORAM! Conto, agora, 6 meses sem nenhuma recaída. A quantidade de coisas que fazia, associadas ao cigarro, no início diminuíram, afinal TUDO estava ligado a ele. Parecia que o ser inteligente e vivente era ele e não eu. Era como se o hábito fosse o sol e eu a coitadinha da terra esperando pra ser iluminada. Mas isto tem mudado. Com a vitória de chegar ao sexto mês tendo resistido fortemente quase que me dá o direito de poder acender um Marlboro pra comemorar. Arráááá. QUASE. Entendeu como funciona a coisa? Hehehe
No dia que virei para pegar um cigarro na mesa de minha casa entendi como funcionava realmente o danado do vício. Já tinham se passado 3 meses de abstinência, NÃO havia nenhum cigarro na minha casa e eu, distraído e preparando um filme para ver no computador, me virei pra pegar o maço. Mas que maço?!? Foi um susto. Mas ajudou a me convencer a largar mais ainda o bicho. Supostamente sou eu que mando neste corpo aqui e não somente minhas sinapses, hehehe.
Foi legal ter relido o post sobre o cigarro. Acho q estou aguentando bem a falta e escrever aqui ajuda a realmente perceber o benefício de não fumar. Hoje consigo correr 30 minutos sem morrer, subo 3 andares sem meu coração vir até a boca e prazeres como o sexo e a comida foram revitalizados. Agora é seguir pois foram SÓ 6 MESES e a vontade ainda existe. Dizem que é pra sempre. Mas é bom saber q o vício vai mas as histórias ficam. Em breve um post sobre como estou redescobrindo as coisas que fazia associada ao vício na dopamina que o cigarro libera no corpo. Boa semana a todos!

O Tempo

O tempo, infalível tempo, às vzs parece caber em espaços minúsculos e outras vezes em distâncias inexoráveis. E... Hmmm... Não. Vamos começar de novo. Não há explicação nem desculpa por ter abandonado isso aqui. Me choquei ao ver que meu último post foi ano passado e justamente falando do fim de Lost e de outras séries. De lá pra cá muito aconteceu. Lost acabou mesmo. Walking Dead apareceu. Game of Thrones se tornou hype e até a DC Comics zerou seu universo. Então, passado o susto inicial, vamos ao que interessa. Criar um novo blog poderia ser mais interessante, mas não gostaria de perder os posts aqui criados. Mas há a necessidade de fazer um reboot até em minhas ideias, assim como a DC fez. O que fazer? Reviver o morto ou dar à luz a algo novo?
Ora bolas, vamos seguir com este mesmo. Afinal o conteúdo não muda, só eu que ando mais estranho. Hehehehe.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Enfim, um perdido


Lost acabou. Heroes acabou (ainda bem). E as séries americanas não vão nada bem. Após o fim de Lost, muitas são as séries que vão tentar repetir a fórmula instaurada pelo fenômeno Lost. Elenco de diversas etnias vão surgir. Personagens com um passado desconhecido interligando-os. Misticismo, ficção, aventura, drama e ciência deve ser componentes certos nas estréias do ano que vêm. Ops, mas não é assim há muito tempo? Mais ou menos. Uma vertente grande dos anos 90 que ainda reverbera por aqui são as comédias de situação e os dramas médicos. Vide Globo que tenta, ainda, criar uma série com vida e personalidade própria, mas que sempre cai nos clichês já usados poer outros. A Vida Alheia tem sua Miranda e o domingo seu Greys Anatomy a la ER. A Força Tarefa talvez tenha sido o que mais tenha sofrido com esta possível comparação, mas a série, muito bem produzida, infelizmente chega ao fim este ano. Nos EUA a tentativa de criar o próximo novo fenômeno multimídia deve continuar pelo menos mais uns 5 anos.
Flash Forward, que tentava tudo isto, foi cancelada no fim da primeira temporada, num fim(?) absurdamente parecido com a vida real. Uma bomba.
Na semana passada estreiou a série PERSONS UNKNOW, alardeada em todos os cantos como um encontro entre Jogos Mortais e Big Brother, traz na fórmula o que já sabemos. No elenco, multiracial, personagens de passado desconhecido são sequestrados e levados a uma cidade-fantasma no meio do nada. Não se conhecem, não podem sair de lá e algo diz que a situação vai piorar. Ainda é cedo, começou com promessa de ser interessante por ter na criação o autor de "Os Suspeitos", pelo qual levou o Oscar. É seguir,a final, o vazio deixado por Arquivos X foi suplantado por outra série que deixou um buraco negro. Vai ser difícil sair desta ilha.